Sabe-se bem pouco das curvas do oceano, e nisso eu concordo. Quem sentir o vento bater vai perceber que não há mais a vontade naqueles dois, eles erguem qualquer desculpa e seguem caminhos distintos pelo mar...
Voltaram por culpa da circunferência terrestre a se encontrar, mas pode ser que não aconteça novamente...
Seria um custo pra mim parar de escrever sobre esses dois, é tão instigante a ignorância deles que eu supero meu ciúme e faço do meu peito um calabouço de palavras que são libertadas sentencialmente na hora certa!
É tão dramático o depois deles, eles fuçam passados e infidelidades, cada um foi feliz com um par aleatório e esperavam como um folião espera o Carnaval a hora de estarem juntos...
A maré não deixou, foram separados pelo ballet das ondas e pelas imperfeições das embarcações...
Inventam amores, e adoram comportar sentimentos imaginários, fazem do sexo um instrumento de terapia e dos orgasmos a lição de casa!
Jóias raras de se encontrar, carne crua simboliza o platonismo eterno e paradoxal deles...
E deixe que a dobra do mar leve-o até a próxima curva, estacione em um cais e abra um vinho...
Mais um amor à bordo.
Colossais sofrimentos camuflados, sexo com terceiros é a melhor maneira de se esconder e de se tornar uma boa menina...
Lembram? "Boas meninas vão para o céu, as más vão para qualquer lugar..."
Estava tudo tão impido falando-se de mar, não acham? Já ouviram falar em ressaca?! Foram o que os dois sentiram após beber toda a agua do mar...
Os efeitos colaterais são refletidos nos albuns deles no orkut, se falam em seus aniversários e no natal!
E o mar não quis que eles se reecontrassem, por hora.
Sem mais.
Mario Tito
3 comentários:
Como diria, é o quase amor.
Bonita, a primeira parte.
"Seria um custo pra mim parar de escrever sobre esses dois, é tão instigante a ignorância deles que eu supero meu ciúme e faço do meu peito um calabouço de palavras que são libertadas sentencialmente na hora certa!"
vou roubar isso!
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