Organizações...bla bla bla

Calcule sua participação em tragédias sociais e guerras civis, reescreva com seus botões cada traço seu que pode ter contribuído de qualquer forma para mortes, calculou? Ótimo!

Agora que todos nós somos santos, não propagamos de forma alguma a popularidade desses terroristas fiadores, vamos então reunir nosso grupo de amigos, alguns da sua faculdade caríssima, ou da sua academia!

Como pode o Rio de Janeiro ser assim? Como pode?

Existe uma diferença entre idiotas e IDIOTAS, vou explicar:

O idiota não quer ser mais que isso, ele se limita aos seus domínios, aos assuntos corriqueiros, não peça a ele nada mais delineado, ele não ambiciona pluralidade e nem profundidade e se preocupa muito mais com seu quintal e com o que sua filha de 14 anos faz com o namorado dentro daquele gol velho em sua garagem.

Agora os IDIOTAS, esses sim! Eles vivem em meios acadêmicos, utilizam-se de filósofos, organizam ONG´s, projetos comunitários, passeatas esses são os IDIOTAS da razão, esse tipo de indivíduo pretende ser um cidadão moral e ético, passando por cima de valores da moral e dos bons costumes, a maioria dos nossos intelectuais se faz presente nesse grupo, são os chefões! Mas há também aqueles IDIOTAS de porta de faculdade, de mesa de bar, passeata na praia, de banda progressista... IDIOTAS diplomados

O Brasil já pode se preocupar em separar as cadeiras para a banca das facções no senado!

- Vote no Comando Vermelho! Prometemos gás e segurança dentro da favela!

O “mediador de conflitos”(sim, esse era o cargo) da ONG AfroReggae Evandro João da Silva, foi morto por assaltantes, como vocês notaram nos jornais...

Mas uma pergunta ficou rodando minha cabeça a ponto de eu quase não conseguir funcionar, mas a ONG serve pra quê? Se o cara era um “mediador de conflitos”!!

Ou vocês acham sinceramente que os assaltantes vieram, executaram e a polícia iria liberar assim, de maneira pacifica e natural, se não fosse um aglomerado conveniências?

José Júnior, o chefe do AfroReggae:-Os policiais que se comportaram daquela maneira devem mesmo ser alvos das piores reprovações. O lugar deles é a cadeia. Na minha República, policial que optasse pelo crime teria a pena dobrada.

José Junior, não se esqueça dos narcotraficantes, e aos aviõezinhos que você ensina a bater tambor, salvando as exceções, claro! A Polícia e o Tráfico têm o mesmo peso criminal...


Ah, e aos IDIOTAS, boa passeata!!
Sem mais, Mario Tito.

Compotas.

Um mês sem videogame, prometia coisas, falava muitas e não fazia nenhuma.
Guardei todas minhas verdades em um pote e lancei-o do décimo andar de um edifício cheio de sacadas, acabou que o pote de tampo verde caiu na cabeça do Sr. Eliezer, que morava no sexto andar! Ele ficou bem...
Eu tinha tanto pavor de papos sem pressa, de pés na cadeira, de inatividade de escrita, de músicas antigas...
Vejo sempre um sorriso no mais malandro dos boêmios, com aquela caneca espumante faz rimas e rimas, com palavras e palavras...
Genial!

Agora meu pote ta lá, espatifado em uma sacada, junto com uma cabeça rachada, um samambaia pendurada, um curió que não canta e uma cadeira de balanço artesanal...

Minhas verdades não viraram mentiras, mas se espatifaram! Cara, como eu amo fazer drama em poucas linhas, mas uso o computador!

Deixam minha opção pra mais tarde, Sr. Eliezer deve estar furioso (pra não dizer emputecido) comigo....


Cara, a quem eu estou enganando? Eu moro no primeiro andar...
Não tem Sr. Eliezer...
Não tem pote de tampa verde, nem azul e nem branca!!
E quem disse que existe verdade!?

Sem mais.
Ele mesmo.

Que se dane o planeta!

Agora vamos salvar o planeta quebrem seus carros e vamos andar de bicicleta! Eu na verdade estou me lixando pro planeta, o aquecimento global não existe! A máxima de calor aconteceu em 1998.

Bicicleta é um meio de transporte pra mim, se está sol... Ótimo! Vamos pedalar! Se estiver chovendo... Que se dane! Mande-me um Táxi!

Como um reacionário do pedal, minha bicicleta representa apenas isso - uma bicicleta.


Sim, vou vir aqui esporadicamente fazer das linhas um amigo!
Sem mais.
eu mesmo.

Até mais pessoas esquisitas!

Malditos jogos de tabuleiro de uma sexta-feira chuvosa com ar de subúrbio nova-iorquino.
Prefiro mesmo essa solidão do que aquela luz verde que vem do corredor do meu prédio, tenho medo dos vizinhos festeiros mas sempre abro um sorriso quando vejo comunidades inteiras descendo do morro pra fazer carnaval!
Esse blog enfatiza meu mau humor diário e meu apreço por café, enfatiza minha posição política e religiosa e enfatiza também meu cansaço!

Pois é, cansei desse blog...
Cansei de enfatizar!

Venho agradecer a todo mundo que vem/veio aqui anonimamente ou não, a todos que destacam frases e trechos para si, mas eu tô meio sem saco pra pensar, pra falar coisas...
Egocentrismo puro, sabe? Puro charme, mas é verdade...

Tem coisas que a gente não pede a gente simplesmente recebe, e quando não recebemos ficamos a mercê do nosso desejo, a culpa é de quem? Nossa, ora pois!


E é isso.
Sem mais, por algum tempo
Do sempre, sempre, sempre e sempre

M.T

Laranjas....

"Bem, a palavra do MST tem a credibilidade que tem. Mas lembro que Claudete Pereira de Souza, coordenadora do MST, que comandou a invasão, respondeu o seguinte quando indagada sobre a destruição da plantação: “Não se pode viver só de laranja”.

Convenham: o MST não é diferente do partido de Lula. Uma tal “Juventude do PT”, como se isso não fosse uma contradição em termos, divulgou hoje uma nota em que acusa os inimigos do governo - provavelmente os “reacionário” - de responsáveis pelas lambanças do Enem.

São todos laranjas podres do mesmo saco.

João Pedro Stedile não tem nada a ver com a depredação da fazenda, Fernando Haddad não tem nada a ver com as falcatruas do Enem, e Lula não tem nada a ver nem com a grana pública que é transferida ao MST.

É isto: tudo culpa dos reacionários..." Reinaldo Azevedo.

Tem horas que ele merece mais espaço do que qualquer coisa.
Sem mais.
Mario Tito.

A história do livro sem fim...

Sabe aquele velho livro sem capa? Que a introdução tem manchas de café? Você insiste em ler aquele papel amarelado entregue as traças. Cada página uma surpresa, uma poeira nova, ou um bilhete antigo.

De repente estou com no último banco do ônibus com os braços pra fora, o dia não é chuvoso, mas o tempo não está limpo. Eu estou lendo esse livro cheio de experiências “extra-bibliograficas”...

Não mais que de repente, uma lombada mais acentuada e meu livro pula pela janela se perdendo em folhas pelo ar, e o ônibus dá continuidade ao seu trajeto de costume.

Eu não sabia o nome do livro, estava na metade e vou morrer sem saber o final, o que me consola é que a última página daquela história tão doce e tão amarelada está por aí, voando nos ares da cidade que eu moro...

Quem sabe alguém o enconta, talvez seja o final do livro de outra pessoa...

Pode voar pro outro lado do mundo, pode virar um barquinho de papel, pode ser rasgado pra anotar o telefone de alguém...

Agora eu reescrevo o final daquela história de amor, atravesso rios e pontes para isso, e se for preciso faço a nado!

Sem mais por hora, e obrigado pela visita.
Mario Tito