quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Compotas.

Um mês sem videogame, prometia coisas, falava muitas e não fazia nenhuma.
Guardei todas minhas verdades em um pote e lancei-o do décimo andar de um edifício cheio de sacadas, acabou que o pote de tampo verde caiu na cabeça do Sr. Eliezer, que morava no sexto andar! Ele ficou bem...
Eu tinha tanto pavor de papos sem pressa, de pés na cadeira, de inatividade de escrita, de músicas antigas...
Vejo sempre um sorriso no mais malandro dos boêmios, com aquela caneca espumante faz rimas e rimas, com palavras e palavras...
Genial!

Agora meu pote ta lá, espatifado em uma sacada, junto com uma cabeça rachada, um samambaia pendurada, um curió que não canta e uma cadeira de balanço artesanal...

Minhas verdades não viraram mentiras, mas se espatifaram! Cara, como eu amo fazer drama em poucas linhas, mas uso o computador!

Deixam minha opção pra mais tarde, Sr. Eliezer deve estar furioso (pra não dizer emputecido) comigo....


Cara, a quem eu estou enganando? Eu moro no primeiro andar...
Não tem Sr. Eliezer...
Não tem pote de tampa verde, nem azul e nem branca!!
E quem disse que existe verdade!?

Sem mais.
Ele mesmo.

2 comentários:

Anônimo disse...

a nossa mente comporta tantas compotas. as verdades estão no imaginário. fato.

Karol Gonçalves disse...

Eu tenho uma caixa, e nela vou guardando fragmentos de tudo, acho que é medo de esquecer ou de machucar Sr. Eliezzer!