quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sei que amores imperfeitos...

Em meio a estudos de física percebi que positivo repele positivo. Achei estranho, coisas homogêneas não ocuparem o mesmo espaço.

Eu vejo água e óleo como Romeu e Julieta, unidas por algo e separadas por um “não-se-sabe-o-quê”, amores imperfeitos ou desafetos impostos? Lembrem-se do Muro de Berlim e imagine um casal de cães de rua, uivando durante a noite para um sentir o outro em oração...

Agora imaginem aqueles telefonemas tão apaixonantes, que você quase beija o telefone ouvindo a respiração ofegante do amado. Imaginaram? E se a ligação caísse?

Imaginem comigo que sentir,amar ou gostar não uma coisa aos pares. Você pode amar alguém, ou algo, sozinho. Ele pode existir em você, mas cuidado ao usar!
É contra indicado para pessoas que não conseguem distinguir lepra de morte.

Longe do que eu queria perto do que eu devia (e devo), com vontade de amar sozinho minhas lembranças...Enquanto não diferencio a morte da lepra, acho os dois muito válidos.

Talvez sejam sim, segundo Samuel, “As flores da estação”
Toda estação passa...
Mas sempre vem outra (ou não).

Sem mais.
O de ontem.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Pelos dias de cão muito obrigado,pelas frases feitas.

É mais ou menos assim:

Não bote sua culpa em mim por seu sono ser leve, e eu te acordar enquanto tocava a canção que fiz pra você.
E que eu jamais reclame da sorte, pois bem que momentânea ela me trouxe você; Tudo bem te levou posteriormente, mas o que importa é o que ficou (ou não).

Quero que saibas que eu até penso, mas queria pensar mais, talvez eu não queira, ou queira querer. Esse é pior dos quereres, o do próprio querer, confuso né?

E quando os atores dos filmes virarem meros espectadores de nossos mais ardentes beijos. Perceberemos que foi tanto, mas tanto, que não vimos que se empedrou.

Queria tanto que pudesses me ver agora, queria tanto um café daqueles bem fortes e um sorriso daqueles bem largos.
Queria um boa noite sereno, e um “Eu te amo” sincero...

Queria vestir aquela camisa que você adora, e coçar a cabeça do jeito que vc amava, queria ver seus olhinhos brilhando enquanto eu falava mil besteiras, enfim...

Na verdade queria dedicar esse post a todos nós...
Acho sinceramente que isso é amar, e quem nunca foi passional?
Acho que é isso...

Sem mais.
Do sempre,sempre e sempre seu.(ou não)

sábado, 26 de julho de 2008

Prazer ou risco de vida?

Será que algum desses amores invisíveis sente prazer ao te trair em sonhos?
Mas pode ser que a gente seja assim mesmo, sem perceber, obscenos com nossos amores imaginários, infiéis com nossa imaginação, mas por que isso?

Simples; nosso lado pornográfico é medroso, é cheio de pudores e de vergonhas e segue regras impostas de outros tempos. Seguimos regras que nos tiram prazer sem ao menos sabermos o motivo.

O erotismo é tido como sujo, o prazer é tido como pecado e nossa satisfação é sórdida.

Gozem.
Transem.
Gritem de prazer.
Sanem suas fantasias.

Serão menos amargurados.
Somos iguais em desgraça.


Sem mais.
Mario.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Entretanto...

E era tão bela, que parecia irradiar a noite, parecia ter luz própria e tinha!
Era tão cínica, que seus belos olhos castanhos nunca diziam a verdade, não dava pra acreditar em sinceridade, vide a tanta beleza.

Não tinha apegos, e um dia se apaixonou, ele não dava a mínima pra ela, e vivia com seus livros sobre guerras nas estrelas, gostava de física e história, lia livros e assistia programas culturais.

Não conseguindo chamar atenção dele, por ser simples demais (mesmo em toda sua beleza), a menina começa a tentar gostar de cosias similares as que ele gostava. Ele continuava sem dar a devida atenção a luminosa menina que fazia de tudo por segundos de olhares, não funcionou...

Certo dia, ela o viu com sua nova companheira de leituras e de afagos... Ela não se conteve e o questionou sobre o porquê do descaso para com ela, e ele respondeu prontamente:

- És bela, és luminosa, não me amas além de um capricho, não te amos como os que te mentem por sua beleza, não te amo de verdade também. E gostaria de saber sinceramente o seu nome.



Sem mais.
M.T.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

29 anos de margaridas matinais.

Era um prédio suburbano de se seis andares, e em todo o prédio morava apenas um casal de velhos. Todos os dias pela manhã ele acordava e ia comprar pão e jornal, colhia uma flor e deixava em cima da estante pontualmente às oito da manhã. Sua senhora acordava, ele já havia saído, e ela o esperava apenas para o almoço.

Esse hábito foi mantido durante longos 29 anos... Onde eles não trocavam muitas palavras durante o dia, e o grande prédio era pequeno pro sentimento dos dois.

Uma certa manhã a senhora levantou com certa dificuldade(efeito da experiência), e não viu a margarida que lhe cabia(já havia mencionado que eram margaridas?) em cima de seu criado-mudo, e deitou de volta na cama pra chegar ao seu amado.

O prédio até hoje existe e nenhuma margarida está na cabeceira...




Sem mais.
Esse.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

De estrelas em diante.

Lá se vai meu ídolo, e ele é tão igual a todos vocês... Não parece ser tão forte assim.
Tenho saudades de imaginar que suas atitudes tão nobres eram por culpa exclusivamente de seus superpoderes, hombridade não se fragiliza com criptonita!

Meu ídolo não usava capa, nem terno e nem gravata, não era burocrata e nem queria mudar o mundo. Ele era assim, tão igual a todos nós e fumava cigarros de filtro amarelo
Meu ídolo morreu maluco...

Mas ídolos deixam ensinamentos, e nos fazem olhar para o céu, como eu queria voltar pra minha casa, ou subir nas nuvens de escada.

Aproveitemos até a vida acabar.
Brilhemos como estrelas eternas.
E tenhamos quem nos faça um pedido, se formos cadentes.
Mas por favor, no fim de tudo, voltemos pra casa.

Sem mais.
De tantos outros dias que virão.

domingo, 13 de julho de 2008

Quatro e vinte.

Tem coisas que a gente precisa ouvir né?
No momento são 04h13min, tenho um saco de batatas, um livro que já era pra ter terminado, um refrigerante sem gás e um post mal escrito.

Tenho muitas coisas, mas o saco de batatas está terminando, o livro está no final, o refrigerante idem e quanto ao post...



Por dias.
Pelo vazio que ainda paira.
Por mim.
Ou não.

Sem mais.
Mario, O Tito

quinta-feira, 10 de julho de 2008

ou, ou não.

Ele vai te esperar na feira, lhe dar belos brincos, vai trabalhar meio período o transito vai fluir bem, e o tempo frio é certo. Prepare o casaco, que a saudade geralmente se encontra onde não tocamos.


Ainda espero as mesmas pessoas na minha casa pra mostrar meus novos livros e escritas. Tem gente que se vai, não vem... E fica pra sempre... Preocupo-me agora em sentir o sangue pulsar em minhas veias e me arrepiar com pequenas brigas rotineiras que não me fazem mais sofrer.


Não sou mais feliz.
Mas também não sou mais triste.
Isso é bom.
Ou não.
Sem mais.

Mario, o Tito.

domingo, 6 de julho de 2008

Tem coisas que são pra sempre.

Hoje decidi utilizar do meu egocentrismo e de alguns mililitros a mais pra escrever.
Sobre pudor, o que poderíamos dizer? Geralmente as pessoas dizem mais sobre a falta dele, mas digo por muitas vidas que vi coberta desse fardo que faz se macular uma coisa vã.

A falta de pudor tem como poder a promiscuidade, mas e o excesso dele? Considero como medo, de ser ou de sentir, quem pensa de mais acaba não executando e deixando pra depois, e quando se protela o que era pra ser feito ontem?Ontem passa,A vida passa.

E nós? Temos que continuar insistindo, só sabemos fazer isso...

Sem mais.
PS:.E.T.A

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Jogue fora essas desculpas velhas.

Era Uma enorme mesa de negociações, em um lugar distante, onde tratos eram feitos por baixo da mesa e por cima todos sorriam com o mesmo sorriso amarelo fingindo não ser igual ao outro. Cada um deles queria e defendia um tipo de percepção e tinha planos opostos ao outro, com diplomacia e café um sorria ao outro com um pouco de jogo de cintura, com a destreza dos mestres do engano, negociavam.

Talvez estivessem em um barco, a história é minha não preciso por detalhes, se estivessem em um barco não mudaria a história(ou mudaria).

O perigo dessas negociações era como o perigo de uma guerra eminente, em meio a tantos sorrisos um queria a cabeça do outro. Talvez de todos aqueles mestres da astúcia, o mais sábio daquele barco que estava parado no deserto fosse o jovem garçom que servia água, café e deveras um biscoito.

Percebia cada blefe e cada contato de pernas por baixo das mesas, e sentia que aquilo era um jogo de xadrez e cada hora que se passava poderia ter como fim um holocausto, preveniu-se com suma crueldade, e os trancou dentro da sala de negociações e fugiu do barco estacionado no deserto...

Agora a diplomacia deve ter se encerrado dentro do barco, e a sobrevivência deles depende da carne do outro.

Sem mais.
Mario Tito