domingo, 18 de abril de 2010

Como destruir clássicos, pronomes e nomes próprios num domingo de sol.

Eduardo e Mônica, né?!
Então...

Ela emburrava a cara e dizia que não seria a madrinha do filho dele, pois queria ser a mãe...
Eduardo evitava ejaculadas, e dizia que ela era um doce de jaca e que ele não merecia isso...
Olhando para o cano aquela pistola ela vê o futuro e tem medo de disparar e tudo acabar ali, e aquela fé que ela cultivou a vida inteira virar só alimento pra minhoca...

Há uma coisa muito engraçada e sincronizada neles dois, e é dessa coisa que eu estou falando.
Nada de sexo, nada de amor, nada de parceria nem de amizade...

Ele se lembra dela por abraços na cozinha, por flores nos cabelos, sotaques engraçados e argumentações sobre horóscopo.
Ela só queria um pouco do colo, um pouco do abraço e dois beijos de dez horas.

-Não faça cara ruim, vira pra lá essa cara de decepção por nada!
-Junte essa comida, seu prato ainda está cheio!


Mônica pede desculpas por ter se atrasado novamente, e diz que não quer mais chegar...
Eduardo?! Meio tonto não saia mais de casa!

E assim foi até que os dois perceberam que o abismo é do tamanho do medo, e que existem verdades que não cabem em um copo...
Mas todas as mentiras cabem!

Como posso lhes adiantar, assim destruo um clássico de Renato Russo, mas pelo menos fico feliz. Dever cumprido!
Os dois eram nada parecidos mesmo!

Sem mais.
Mario T.

3 comentários:

Karol Gonçalves disse...

Eduardo e Mônica não, não!

É uma das coisas na vida que me deixa felizinha e acreditando no amor!

Gostei como sempre, só que hoje vou preferir o Renato Russo, porque:

"E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz"

É mais esperançoso!

Catarina disse...

Pessoas bobas, joguem os copos cheios de mentiras fora! De repente, assim, eles ficariam juntos.

Rebeca disse...

tu às vezes é MUITO enjoado!

pórrah!


uhaihauiahuiah