quarta-feira, 18 de março de 2009

Suco de solidão, sem gelo!

Na noite passada enquanto todos dormiam, eu dirigi pela minha antiga vizinhança. Parece que eu encontrei o mapa do tesouro e voltei pra casa com as mãos vazias e os olhos cheios.
E quando o último minuto terminar eu terei a certeza que eu fui feliz aqui, que essas cicatrizes trazem consigo histórias risadas e algumas canecas de cerveja gelada.

Não queria ter que gastar essa noite sozinha, parece que as estrelas já não fazem tanto sentido quanto faziam, não tenho razão para olhá-las. Eu não queria dormir sozinho, mas também não queria acordar com ela, deve ser excesso de café forte.

Eu canso tão facilmente que às vezes parece de propósito, mas acho que aquelas velhas histórias não precisam ter finais para serem boas, não vou escrever cartas e guardar debaixo da cama, não vou...

Tire todos os fios do seu computador e tente reiniciar tudo que não foi justo, tudo que não foi necessário pra sua justiça incoerente, eu cheguei à minha nova vizinhança e luzes ainda estavam acesas, casais pareciam se amar pela madrugada adentra.
Eu escolhi um bom sabor de suco, um bom filme nacional e cobri meus pés.

Sem mais.
Mario Tito.

3 comentários:

misssilpati disse...

Ah nem, ah não, ah nem dá
Solidão, foge que eu te encontro
Que eu já tenho asas...
Isso lá é bom?!
Doce solidão'♪

in off: as estrelas ainda me fazem sorrir

Anônimo disse...

luz acesa ou apagada
tanto faz.

fugi de mim
e não voltei mais...

Karol Gonçalves disse...

"Eu escolhi um bom sabor de suco, um bom filme nacional e cobri meus pés."
E vida não podia ser simples assim!