quinta-feira, 26 de março de 2009

Sinto muito pela poça.

Todos escutam as buzinas e se assustam com o barulho alto do trânsito.
As paredes parecem que escutam vozes que não falam nunca, os líderes parecem iguais, sempre carecas e com abotoadora. Sempre no ar-condicionado parece que não sentem...

É uma grande corrida sem um final certo e às arvores não são mais do tamanho dos prédios, graças a nós! Minha gravata vai ficar frouxa e vou beber algo gelado, vou jogar a minha maleta em cima do balcão e pedir alguma porção com cebolas e palitos pra usar de garfo.

Pessoas não param de andar e de se olhar com caras feias, no meio de tudo sorrisos raros, geralmente quando as pessoas falam ao telefone ou encontram um conhecido que passa rapidamente pra pegar sua condução, eles querem chegar antes da novela...

Toda vez que atravesso a rua me sinto no Abbey Road dos Beatles, e toda vez que eu olho pela janela vejo que não enxergo o que está do outro lado do vidro do mesmo jeito, quando chove agora é motivo de gargalhadas solitárias de minha parte, afinal não sou eu quem vai reclamar da vontade da Mãe Natureza...

O maior pecado que cometemos é o da preguiça! O da preguiça de existir.
Sem mais.

Aquele velho conhecido de vocês, a uns 150 posts.

2 comentários:

Anônimo disse...

tem gente que corre tanto pra chegar ñ sei aonde e passa tão rápido que ninguém sente que passou, que existiu... =/

T disse...

É.. difícil lembrar de alguém que passa rápido. E mais difícil ainda é deixar algo quando se faz tudo com pressa.
Vamos tomar um banho de chuva como diz Vanessa da Mata.