sábado, 11 de abril de 2009

E as cervejas estão na geladeira,ainda.

Toda cerveja que comprei pra comemorar meu insucesso ainda está guardada, você me parece grávida de seis anos.Eu não uso mais camisas descoladas e não faço a barba...
Você não me deu a chance que eu precisava para jogar toda aquela cerveja fora e amassar cigarros com os dentes, não queria ter que largar minha estante de livros para cupins de sabedoria.

Não sei se a TV me engoliu, ou se eu engoli aquele cinzeiro e aquelas batatas de três dias. Por que me deu seu telefone errado? Eu não iria ligar, eu juro...
A melhor parte do amor é quando ele termina.

Quando te vi de pé naquele mercado escolhendo boas verduras, te disse um olá, você chorou me abraçou e me beijou, tentei escapar foi inevitável, na verdade não quis escapar...
Não mesmo...
Te dei adeus sem mais uma palavra e até hoje escrevo canções com histórias que você insiste viver com outros dez, com outros vinte iguais a mim...
Sei exatamente como é seu sexo, tem gosto de café amargo e me afoga toda sexta-feira, quando termino de tomar banho...
Ele é tão gostoso quando chega ao fim.


Sem mais.
(isso aqui está às moscas...)
Mario/Tito.

2 comentários:

misssilpati disse...

cervejas, insucessos, gravides, cigarros,livros, TV,batatas, telefone, mercado, beijo, abraço, canções, sexo. e a chuva?

Karol Gonçalves disse...

Bom que o insucesso ainda não veio à ser comemorado.Periga as cervejas fcarem chocas!

Ah!Aceito a carona,mas duvido que fique quieto.Não conheço, mas tenho a sensação que vc é um falador...tô certa?!

Beijos