(...)A partir de agora só depende de nós(...)

Agora te dei livre arbítrio, que sejas feliz, mas sem confusão! Experimente a pluralidade de comer outras frutas em outras arvores, eu que te dei minha mão levantei-te quando havia caído, você foi de bem, me agradeceu se ergueu me abraçou e sorrindo saiu.

És parte de mim, do que havia e do que ainda quero pra sempre. Alguns dos seus brinquedos tão passados estão naquela caixa de madeira, que chamávamos de baú...
Se eu rezo as noites é pra ele te guiar, contar os seus passos, não deixar-te tropeçar, nesses mal amarrados cadarços, desse tênis branco desbotado que nunca quis lavar.

Se algo me deixa feliz, é saber que te apontei a rua, e lhe dei o dinheiro da passagem e um troco pro cachorro quente, agora é contigo meu bem, não te ensinei nada você se criou e vai voar sozinho...

E quando cair (e se cair), tenha humildade, guarde suas asas e volte ao meu ninho... vou te mostrar a mesma rua e você tentará novamente.

Que eu veja o brilho.
Que o brilho nunca se apague.
E que se brilhar demais não penses que é mais do que é. És tanto quanto todos.

Sem mais.
Mario Tito.