Duas centenas de bobagens

Eu te li os poemas que eu fiz, pra tentar te impressionar desmaiei no calor que fez sexta-feira passada. Consegui molhar você com algumas gotas de amor, umas lágrimas do sol que fez...
Sua folha mudou de cor, seu espinho me acarinhou com o corte mais doce de todos...
Sua raiz trouxe sais pra mim, sais que eu chamo de coragem, outrora de força, alguns dias de ciúmes e outros tantos de carinho...

O amor é tão arriscado quanto um refúgio num oásis de bobagens, que você crê em todas as brincadeiras, que são coloridas e sérias, de verdade!
Desejava mil lugares a esse que estava, o calor sucumbia suas cores.
Como ser feliz sem tonalidade alguma!? Eu fuiquei cego por causa da poeira e das suas nostalgias, quando grão você ainda não sabia amar...
Agora flor me dedica suas pétalas, e atende por nome...
Que o anonimato do blog não me permite falar.

Deixo aqui além dos meus outros 199 discursos hipócritas, uma flor plantada...
Tenho a certeza que essa flor de espinhos macios como um abraço acolhedor, que me fez escrever a primeira bobagem nesse blog, mesmo sem eu nunca ter afofado sua terra até então, dependo dos seus sais...

Sem mais.
Mario Tito, #200