domingo, 22 de novembro de 2009

De vez em quando tão romantico...ai, ai...

Serve-me de consolo saber que não é solitária essa canção que eu ouço. Alguém compartilha desses acordes e dessa voz suave que diz cosias de amores, ah esses amores...
Tantos brindes foram feitos até eu tomar a bebida certa, e quantos porres tomei, mas nenhum me satisfez quanto essa órbita eterna que fugi, não tenho mais itinerário quando o assunto é viver...
Sigo os passos dos passos que me seguem, sinto gostos quando eu estou dormindo, acordo suado! Deve ser esse maldito calor...
Essa brisa me refresca, e tem gosto de vida! E quem disse que na madrugada se deve dormir? Eu fico acordado laçado contigo em pensamentos... Sinto seu carinho, e esse cheiro que não está aqui, mas eu sinto...

Sonha minha querida, que é nos teus sonhos que eu quero penetrar, nas tuas ancas eu vou criar morada, nos seus beijos vou fazendo minha história, e cada página vai ser dedicada a você.

Deixa chover, não me importo de chegar ensopado na sua casa, não me importa se eu fui roubado, ou se não tinha nada mesmo! Só quero tua verdade, tua saudade, teu calor e seu sorriso...

Eu não sei ser romântico quando falo de amor, sei ser romântico quando sonho, e imagino mil vielas, e em todas estaríamos atracados, debaixo de uma pilastra, atrás de um carro, numa rua deserta, no meio da praia, na lua...
Na vida eterna...

Solidifico cento e cinqüenta dias, mais ou menos...
E faço desses últimos meses o que quero pro meu fim, ou pro meu começo.

Sem mais.
Mario Tito.

Um comentário:

Anônimo disse...

um texto cheio de sacanagem com tanta beleza! \o/ adorei! *-*