Vai, me desvenda como se eu fosse um metódico jogo de força mental, lembra de como comecei a estragar a sua vida, e quando você se destinou a deslocar os olhos da minha direção,estou inquieto para aprender. Sempre me concentro mais com as portas fechadas. Emocionalmente eu me perco em versos cafonas, em Bob Dylan e Noel Rosa, haja reconstituição de noites vãs...
Deixe a música acordar todos os seus vizinhos estúpidos, largue essa sinagoga temperamental que faz você se converter em uma idiota classicamente pré-cristã, seu vizinho não cumpre a lei, traga-me para suas sombras para que eu possa te ver de olhos fechados...
É como se eu nunca tivesse pensado quando a musica vai acabando, quando sua conversão vai se dissipando junto com sua roupa, quando eu vou perdendo a sobriedade e quando eu acordo com dor de cabeça e sozinho no quarto do motel com minha carteira surrupiada por alguém que não era você...
Acho que fico desmembrado toda a vez que lembro que fiz a escolha errada quando te disse até logo, mas faz parte do que eu resolvi escrever pra mim e por mim...
Agradeço aos dias de rato que sobrevivi, escapei da sua sinagoga temperamental, e você?! Siga como um caminhoneiro, que eu não pretendo anotar a placa e nem a frase do seu pára-choque...
Resolvi fazer justiça com minhas próprias noites.
Mas de repente a gente se esbarra num corredor desses.
O emocional é o que se priva de pensar.
Sem mais.
Mario.
2 comentários:
:}
Super! Texto daqueles... Bons!
Mas Bob Dylan não sabe de nada! Nem cantar...
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