sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sem cheiro de nada.

É mais ou menos assim:
Alguns pombos e um mosteiro velho onde nuvens negras se escondem de tão alto que é...
Velhos com jornais, boinas, milho e baralhos...
Uma padaria onde o café e o pão sempre são quentes, uma floricultura com as mais belas margaridas, algumas amendoeiras com suas folhas fazendo o mais belo tapete...
O motorista do ônibus que torce pelo Vasco, gozando do senhor tricolor que lê o jornal sentado no banco...

Eu passo e nem percebo, com meus mil fones e telefones e corro...
Estou sempre com pressa, pouco beijo,pouco cheiro,pouco posto,pouco corro, pouco vivo, pouco luto...
Jogo frases de efeito em meus cadernos que guardam coisas que não aprendi, o que eu aprendi já virou papel reciclado.

Sento e parece que estou em um deserto de nuvens, no qual os pombos não voam, e o céu não chove! Como sou um romântico cafona, mesquinho e mentiroso...

Vago no descaso e cometo destinos, e acabo desacreditando dos acasos...

São inteligentes, como não quero ser mártir, continuo mais uma história sem final...
Pra mim...

Sem mais
Mario Tito.

Nenhum comentário: