Em cada vez que a paixão invadir a morada dele, ele vai lembrar-se do sorriso e do gosto dela, e vai ficar pensando se ela lembra dele ainda, se lembra do filme favorito dele,ou da camisa da sorte e do problema com baratas que ele tinha.
Ele vai tentar construir tudo de novo, de uma maneira igual à passada. Vai usar sua razão e vai inibir a emoção, e quando ele menos esperar nos sonhos dele, ela vai aparecer, ele tentou recomeçar sem ela do ponto zero, mas será?
Ele não sabia amar, ele quis jogar um quebra-cabeça e encaixar sua paixão em moldes que ele mesmo definiu...
Eis que um dia aparece de maneira diferente de tudo que ele imaginara , mas se encaixa perfeitamente e completa o jogo, e ele joga tudo que passou antes fora, agora ele demoliu o passado pra reconstruir um futuro...
Pode dar errado, mas ele apagou aquelas velhas memórias que causavam vertigem de tão distantes e presentes.
Se der errado, ele vai entender, vai sofrer e vai levantar...
Vai deixar a chave debaixo do tapete da porta, ou dentro da planta para que ela volte quando quiser tomar um café...
Ele se libertou, mas aprendeu a amar.
Ela agora não é mais ela.
É o que se foi
Agora a outra, é ela.
Vamos seguir o exemplo dele, é um bom rapaz.
Sem mais, por hora.
Mario.
4 comentários:
Foda, cara
"Em cada vez que a paixão invadir a morada dele, ele vai lembrar-se do sorriso e do gosto dela, e vai ficar pensando se ela lembra dele ainda, se lembra do filme favorito dele,ou da camisa da sorte e do problema com baratas que ele tinha.
Ele vai tentar construir tudo de novo, de uma maneira igual à passada. Vai usar sua razão e vai inibir a emoção, e quando ele menos esperar nos sonhos dele, ela vai aparecer, ele tentou recomeçar sem ela do ponto zero, mas será?"
Fora a parte da barata, esse texto se encaixa perfeitamente em mim.
Ainda tô na fase "Vai usar sua razão e vai inibir a emoção". Vamos ver se dá certo...
♪ Se tem que durar,
Vem renascido o amor
Bento de lágrimas.
Um século, três,
Se as vidas atrás
São parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
Lento o que virá
E se chover demais
A gente vai saber,
Claro de um trovão,
Se alguém depois
Sorrir em paz.
quero que volte.. pegue as chaves.. entre e tome meu café que botei veneno.
'Ele não sabia amar, ele quis jogar um quebra-cabeça e encaixar sua paixão em moldes que ele mesmo definiu...'
Ótimo texto , definiu o que eu era.
Digo 'o que eu era' , porque hoje em dia não acredito no termo gostar , não me permito ao termo sentir , pq é banal , é falso.
Mas tá de parábens , se superou ein!
Bjão!
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