quinta-feira, 15 de julho de 2010
Dá samba...
Ahh minha Vila, me dá licença que eu quero voltar pra ti, abre teus braços e ouve minha canção já esquecida e que é exaltação! Trago no meu peito de recordação toda aquela festa que você faz sem ser fevereiro e eu penso que sou tão só sem você!
E todas as linhas desse romantismo que me toma é culpa dela, só da saudade que eu sinto de beijar aquele chão!
Enveredo meu pouco samba por cuícas imaginárias e falo com bambas que não conheço! Finjo que nasci lá!
Não sou de mais ninguém, fico sem sorrir sem teu cheiro de cerveja gelada, resisto, mas ao ouvir você o dia fica igual ao céu, azul e branco...
Rabisco meus sambas pra você, me inspiro nos teus filhos e me faço um adotivo, que voa pra longe mais volta sempre...
Nada se perde quando é dito na sua companhia, quando falo sozinho pareço maluco me apego a pessoas que não conheço e julgo de bem por serem tuas filhas, tua noite me amedronta, venho de outra vida pra conhecer teus encantos, pra me fazer feliz, mesmo no ponto de ônibus! Não fiz amigos, não tenho motivos...
Talvez uma moça, mas nem lembro o nome...
Talvez teus caprichos, que eu não pisei
Só sei que perdi meu medo de bamba!
E do alto do meu trono brando à distância!
"...Tenho que dizer, modéstia à parte meus senhores, eu sou da Vila..."
Noel Rosa
Sem mais.
Mario Tito.
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6 comentários:
Que liiindo, adorei ESPECIALMENTE esse ! *-*
Quase virei Vila depois desse texto.
Beijos, mocinho!
Tá muito sambista hein!
Mas, eu gostei!
aeeee!
Tenho gostado!!!
Acho que eu não deveria ter nascido no Rio de Janeiro...
Uau!
Parabéns, escritor!
Muito bom!
Mas olha... Sou Mangueira!
"Trago no meu peito de recordação toda aquela festa que você faz sem ser fevereiro e eu penso que sou tão só sem você!"
Sem mais.
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