sexta-feira, 5 de março de 2010

Joguei meu cigarro no chão, e pisei...

Agora eu juro que vou parar de apertar os tubos de pastas de dente no meio, voltarei a fazer a barba com constância. Cansei de optar entre jornais e crianças, eu quero os dois!
A fragrância daqueles cabelos me cheira tão bem quanto ovos com bacon no café da manhã e os olhos mentem tanto, que quando a mentira é clara eu acabo acreditando.

Poupe-me de seus cristais, eu tenho muito sono e a culpa é de quem, heim!? Minha que não dorme? Ou será que a culpa é desses motivos distantes que me fazem ter pavor de dia de sol?

Agora escrevo à mão, como se fosse uma carta sem remetente e sem destino.

Dedico essa carta para todos que passaram por aqui por vontade própria ou por obra daquele nosso velho conhecido apelidado “Fabuloso acaso”, o mesmo que nos levou até lá, e por algum motivo trouxe a chuva.


Era uma vez enxergar por palavras...
Agora prefiro meus próprios olhos.


Sem mais.
Mario.

2 comentários:

Karol Gonçalves disse...

" Joguei meu cigarro no chão e pisei
Sem mais nenhum aquele mesmo apanhei e fumei
Através da fumaça neguei minha raça chorando, a repetir:
Ela é o veneno que eu escolhi pra morrer sem sentir
Senti que o meu coração quis parar
Quando voltei e escutei a vizinhança falar"

Suzana Z. disse...

É, e no fabuloso acaso acabei lendo o texto... Estranho mesmo é que gostei!
bjoks