segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Deixa o título pro próximo.

Mas quanta falta me faz essa gente de fama ruim, pra se espelhar, duvidar, arriscar enfim...
E eu sinto um corpo que não é o meu, que não é o seu, e eu nem sei de quem! Eu sinto coisas que o vento trouxe de um lugar além, que eu não gostaria de visitar, mas a saudade sempre me leva de volta.


Não deixo você me atravessar a rua, tenho traumas de atropelamentos! Não desvario em palavras, nem sequer aceito fábulas reais, aquelas mesmas que emanam de suas ventas tão cheias de si.

Aprendo que devo dar a outra face, mas eu não sou Cristo! Aponto meu nariz pra janela, grito uns cinco palavrões, fico vermelho, choro e cuspo! E quem vai me chamar de homem de pouca fé? Nas pessoas? Sou sim, nenhum de nós é realmente verdadeiro, eu tento ser correto! Obviamente não consigo, então tento ser justo, não consigo também! Desisto e viro humano, mas vale a tentativa...

Me sinto mais seguro com os dois pés na calçada, as ruas tem dentes! Mas até que de vez em quando uma mordida nem faz tão mal...


Sem mais, por hora.
Mario Tito.

2 comentários:

misssilpati disse...

nem sempre, nem sempre

Karol Gonçalves disse...

"... nenhum de nós é realmente verdadeiro, eu tento ser correto! Obviamente não consigo, então tento ser justo, não consigo também! Desisto e viro humano, mas vale a tentativa...!

Muito bom!