segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Alguém jogue de volta o que é meu?

E com um lenço me disse adeus, pensei que pra nunca mais.
Eis que quase de repente, me renasce essa vanguarda, jovem donzela prometida, se soubesse quanto te confabulei em torres e notícias do mais velho dos mundos.

Meu sabonete cheira mais do que cheirava antes, exala um perfume que nem as rosas de Cartola sentiram. Minha barba vai ser feita, meu cabelo penteado, checando o bafo e usando uma bala pra garantir o sucesso das palavras quando estiver na sua frente e começar a gaguejar, e depois nada conseguir dizer parecendo o mais idiota dos mortais.

Volta com esse sorriso que vi por palavras, vota com esses dentes que brilham mais do que a estrela polar.
Eu ainda quero sentar naquele velho ônibus e perguntar qual era a canção que embalava seu sonho, e que as ruas da cidade maravilhosa sejam palco para o mais belo dos espetáculos.

Esquenta esse café, prepara suas galochas que o inverno desse hemisfério ta chegando, e o que há de vento pra beijarmos e de chuva pra beber não está nessa nova revista que você tanto lê.

Assegure-se que meu telefone está no meu bolso, sem eu te dar o numero espero sua ligação.
Creio que sua luz não é fruto da minha fértil imaginação.

Agora é minha vez de esquecer o destino.
E torcer para que o meu fabuloso acaso se acometa em me apresentar essa estrela polar de variações etílicas diferentes.

Sem mais.
Do Sempre, sempre e sempre.

5 comentários:

Diego Barbosa disse...

O que eu posso fazer com o seu número, é jogar no bicho!

Rebeca disse...

o que seria da vida se não fosse os fabulosos acasos?



cama, mesa e banho melhoram qualquer script

Karol Gonçalves disse...

Belíssimo, escritor!
Salvei aqui, tenho uma pasta: As coisas incríveis que o Mario escreve! Ai de mim!

Karol Gonçalves disse...

"Esquenta esse café, prepara suas galochas que o inverno desse hemisfério ta chegando, e o que há de vento pra beijarmos e de chuva pra beber não está nessa nova revista que você tanto lê."

Essas minhas revistas são inúteis mesmo!


Até quando as águas de Março fecharem o verão...

misssilpati disse...

in off: isso aqui ñ pode acabar nunca #tonho dito