Custa tanto ?! Posso usar o cartão?

Vale a pena morrer por alguma coisa?! Até quando faz sentido botar a cabeça embaixo de uma arma?
Eles ficam sem ar, eles se sufocam e esqueceram-se de amar.
Parece que fumaça era a coisa mais romântica daqueles longínquos infernos pintados de marrom.

Eles desistiram de lutar, levantaram os braços, fizeram do orgulho saliva e do medo a fé!
Não adiantou muito, quando um não quer o outro vence, o outro humilha, o outro faz da fé um carpete para limpar o pé sujo de merda.

Minta para a sua alma, essa rua não é mais a mesma eu que cresci, eu sei o quanto ela foi habitada, todos sabem de muitas histórias, porém não estão aqui pra contar!
Sobraram móveis velhos e panfletos...

Eles precisam de um apaziguador, precisam abaixar os cartazes, deixar a maioria por si só, deixem os céticos com sua febre laranja!
Deixe me pegar no sono, pois eu tenho tanto medo de errar que não durmo e erro o dobro!
Deixem os fiéis acreditar que Deus será testemunha e os infiéis irão pagar com o sangue escorrendo pelos olhos...

Ele mataria a mulher após levar a mesma à ópera, não foi mais uma serenata, foi a marcha fúnebre mais intensa da vida dela.


Sirenes anunciam o genocídio da compaixão, meninos crespos se sentem, meninas virgens dêem três pulinhos, usuários de maconha brindem seus artefatos naturais como um troféu, como uma forma de manifestar o desentendimento, a culminância de comer capim. Já fumam, pra mastigar não falta muito...

Eles se vestem de branco, pintam cartazes e manifestam direitos que não tem certeza.
Fazem baderna, mas a culpa é sempre do sistema...

Preciso de férias e de uma casa no campo...


Sem mais.
É, ele mesmo.