sexta-feira, 16 de maio de 2008

Filhos únicos.

Filhos únicos; existem criaturas mais tristes? Mais dignas de pena?Mais mesquinhas e egocêntricas?

Não sei se os defendo ou os critico, até mesmo porque seria uma autocrítica, tendo em vista que sou um filho único.
Soa meio injusto, mas a solidão de um filho único é algo eminente, e com o tempo se torna algo explicito, os pais se vão e quem fica?
Um filho único é um órfão mais que órfão, é como um ascensorista de elevador que exerce há trinta anos a mesma profissão e nunca conseguiu terminar uma conversa.




Triste né? Eu sei.

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