sábado, 4 de setembro de 2010

Alice no país das distrações

Essa menina que cansou de fugir de cães e decidiu seguir corvos, planta rosas em bueiros e supera constantemente suas deficiências de acordo com a fase da lua!

Cara, é difícil demais pra tomar uma dose de conhaque e se sentir a Alice no país das distrações, se perdeu em uma piscada e ao invés de seguir um coelho seguiu um carro preto, e a corrida do Táxi tomou metade do dinheiro que ela tinha...
Ela queria se encolher e tomou um absinto rasgando sua garganta, se sentiu num mundo onde os gatos não deixavam o sorriso, e sim a conta do motel...

Acode agressivos com carinho, apanha e vai pra casa sem lembrar-se de nada! Moças que se vestem de azul sempre querem ficar próximas do céu sem ter asas, sempre querem ser refletidas no mar sem se afogar em águas salgadas que correm do rosto, culpa dos modos mal dados pela mãe...

A Rainha Vermelha é como o Diabo, e você se tranca em seu quarto querendo cortar as cabeças, tomando o posto da tirana de copas e se refazendo em comédias virtuais em tempo real, vai lá...

É como todo conto que não sei o final é como se ela fosse sem dizer adeus a todo o tempo e eu não conseguisse correr, estou algemado pela minha ausência de palavras e pelo excesso de desculpas que tenho que dar a todo o momento que ela se levanta com a fúria de um titã, de um Deus grego em papel comicamente trágico...

Me desculpe por não terminar o conto, é que nunca vi o destino da Alice, me distraí!
Tomara que não seja igual ao dela!

Sem mais.
Mario.

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