domingo, 15 de maio de 2011

É no não que se faz.

Faz o seguinte: Escolhe um domingo, rima uma palavra com água e espera o almoço ficar pronto. Finge que enxerga sem os óculos e coloca a cueca da cor da camisa!

Escolhe o pé que vai dar um tiro. No direito ele perde precisão, perde a chance de acertar. No esquerdo ele perde o apoio, perde a base, a sustentação de possíveis acertos. O que fazer? Articulação, Zona de conforto, tempo contra cheiro, menos bossa e mais samba ou apenas mais uma carta ou uma música nova!

Largou os cabelos compridos e colocou a camisa rosa que ela tanto pediu, encheu o pescoço de perfume e viu que ainda não sabia as medidas certas, voltou pro banho e desmanchou o cabelo que está quase penteado...

Ainda dá tempo? Não...

O chuveiro queimou, ele sorriu e achou que podia tirar proveito do banho gelado! É exatamente nesse momento, quando dá merda, sabe? Que os grandes homens aparecem! Eles aparecem na flor não dada, no eu te amo não dito, no cabaço rejeitado e no porre não tomado. Mas é evidente que é mais válido um amor de veraneio na mão do que sorrisos na frente de um DVD caipira...

Desce a rua, meu camarada...

Troca uma idéia, toma um gelo e joga um Street Figther porque a noite vai ser longa e você tem muito que conversar com esse teclado.

Até quando vou esperar pra fazer cinco filhos e botar eles pelados na praia do Grumari?

Sem mais.

Mario.

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