sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A gente não sabe de nada.

Entre Foucault, assumir a culpa, tomar cerveja e acordar cedo eu fico sempre com as duas últimas opções, nada mais do que o cotidiano. O primeiro passo sempre parece uma jornada inteira, mas o ponto não é esse, adiante.


A certeza é uma puta de luxo, que custa muito caro pra estar fazendo presença do seu lado, e quando você percebe você se perdeu dela, e ela foi pros braços de outro por um preço um pouco maior. Só contratam putas os inseguros, talvez.

O programa do final de semana é ditar para que todos os presentes nessa mesa possam anotar as dicas da boa vida por alguém que não espera mais nada além do primeiro passo, uma cerveja e acordar cedo! E que jornada!

Entre Cervejas, putas de luxo e o táxi mais caro entre Gamboa e Guadalupe eu não tenho mais certeza de nada, meu dinheiro acabou pra eu ter certeza.

Eu ando usando parágrafos demais, ando desconfiado e incerto pela falta de dinheiro e de caráter, mas eu quero que você venha comigo mesmo assim, deixando pra lá as certezas e vivendo sempre a jornada do primeiro passo, bem longe de sermos “vigiados” e mais longe ainda de sermos “punidos”.



Segue o barco

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Do 43 ao 50 em 4 anos

Pobre Rio de Janeiro, tão próximo do Cristo e tão longe de um prefeito.


As pesquisas indicam e não tem pra onde correr, é o cão das alianças duvidosas contra o cão da internet e da juventude descolada e cpor quê não? Duvidosa


Candidato A com seu partido oportunista e sua coligação de 799 mil partidos querendo morder sua cadeira de secretário de qualquer coisa que o permita mamar nas tetas da cidade do pão de açúcar por mais quatro anos.

Candidato B com toda pompa de salvador da pátria de filme nacional é quase que uma reedição da esquerda festiva dos festivais da Record, com direito a shows e apoio maçante da religiosa comunidade socialista do surf. Um mártir de DCE.

O que me preocupa? O Vasco, o mesmo Vasco do candidato A.

Mas agora voltando à brincadeira de entender de política que nos assola toda vez que um ícone da PUC surge pra nos dizer que “tá tudo errado”, vamos entender melhor a democracia suspeita tanto pelo lado A quanto pelo B.

A tem uma megalomania que parece que foi transferida do partido que o apadrinha, precisa de muita informação, muito tempo pra mostrar tudo que fez esquecendo sempre de dizer o que deixou de fazer e deixando pra lá questões básicas, já que existem coisas que não precisam ser explicadas quando existem umas que são.

B tem aversão a apoio, mas aceitou de bom grado a legenda de Prestes para ter por perto o ideário vivo, a chama com cheiro de mortos acesa.Mesmo tendo a elite a seu favor e longe das “alianças espúrias” ele tem apoio de algumas “figuras” que os irmãos Castro aprovariam sem ter de passar pelo paredão. Sem contar o notório partido que parou Universidades e o Metrô paulista.

Jovens indignados já escolheram sua opção e mudam de sobrenome como quem muda de verde para sol em 4 anos de" O Rio de Gabeira, Gabeira..." para "Eu sou Carioca e fecho com...", querem uma “Primavera Carioca” que tá mais pra Verão quente.

Reacionários de plantão fazem questão de mistificar lendas e se deparam com uma direita lulista, como assim? Afinal, que bicho foi esse que mordeu vocês?



E quem diria Rio de Janeiro...

Tão perto do mar e ainda não aprendeu a nadar, né?