quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ele deveria estar muito feliz. parte2

O lixo está tão cheio, e quem vai molhar as plantas? Aquele corredor agora é tão denso e sórdido.
E ele achando que nunca iria dizer adeus, as contas não são mais pagas e ele convida os empregados para comer com ele.

Deixou muita coisa, não voltou pra buscar, sua barba é grande e agora ele é careca. Pobre ex-feliz que agora canta apenas refrões de sucessos passados pensando em sua esposa que o abandonou, por um milionário precoce...

Ele não se lembra do que ele fez, mas cadê? Ele poderia ter o mundo aos seus pés e hoje está só em seu pequeno reino de egocentrismo, e agora solidão.

Exatamente do jeito que era; cada móvel e cada erro. Ele não consegue mais oferecer palavras pra ninguém e aos poucos os empregados se vão também, o jornal já não chega e ele escreve uma crônica que não tem fim, a da vida dele.

Parece eterna essa crônica, levantar do trono dá medo e o sol protela sua chegada, e também conversa com o espelho manchado... manchas....

Chegamos ao fim, ou ao começo.
A beleza da contradição.
Mas eu já sei o final...

Sem mais.
Quissá, ele.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ele deveria estar muito feliz. parte1

Olhem todos para aquele homem! Ele venceu na vida, e foi fácil, e agora a vitória é obsoleta.

Ele tem um carro importado, e uma belíssima casa onde seus filhos mimados e criados por empregadas ficam isolados do resto do mundo.
Está sentado em um trono do qual ele controla e julga seus servos, domingo faz uma visita a um orfanato, depois vai ao circo ou ao cinema.

Ele exibe sua esposa como um troféu de ignorância e ostentação; como ela é loira; como ela é alta e siliconada.
Viajou o mundo e sem falar inglês, é respeitado ao mostrar seu pesado relógio e seu sorriso branco de duzentos dólares.

Ele não teme a morte, e se ela vier? Ele a suborna, pronto! A lei se flexibiliza em dois cheques...

Ah...no próximo post termino e concluo a história.

Com mais, no próximo.
Mario.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

E ainda dizem que o mal é azul...

É tão engraçado como a política é tratada aqui no Brasil, eleições municipais me parecem prévias serenas do que pode acontecer em 2010, vamos ao que interessa.

É claro que as forças vermelhas da União estão tendo sua influência e seu peso, mas onde é fácil conseguir isso, uma relação paternal que começa a existir sem nenhum compromisso.

A cruel necessidade de alguns vira alvo fácil pra quem tem “a maquina” fabricar votos, grandes capitais fugiram das forças vermelhas talvez por terem mais acesso a informação, e ao que acontece de fato.

Esse assistencialismo interiorano pode ser comparado a esses “grupos alternativos” (pra não dizer o nome real) que estão na moda, a diferença é que a esmola nova sai do nosso bolso, e tapa a chuva com papel. Vai explicar isso a quem precisa, na verdade não tem que ser explicado.

Ou eu preciso de 10 anos de idade a menos, ou 10 anos a mais de reflexão pra entender essa democracia.

Sem mais.
Mario Tito.

domingo, 26 de outubro de 2008

Era meio louca, tinha impressão.

Desde guri queria ser um grande homem, com bastante barba na cara e uma gravata bem alinhada. Quando adolesci achei que podia ser artista, pensei até em me apaixonar e vi que nenhum dos dois daria muito certo...

Demorei a dizer, ela demorou a aceitar, mas foi rápida ao dizer não. Arrebentei algumas cordas e deu calo em meus dedos, quando te mandei uma carta esqueci-me de assinar, porém contei os dias certos.

Vi que ser adulto não era ter barba e nem um terno alinhado, aprendi que a gente demora a crescer quando apanhamos e protelamos o levante.

Queria ser um burocrata e levá-la a um lugar tão longe, que nem nós mesmos conseguiríamos voltar e ficaríamos para sempre juntos. Realidade, não sou burocrata, e esse lugar? Ele não existe, não sei nem se ela existe.

Sem mais.
Mario #80.

as aparências não enganam não.

Viremos então um povo acuado, que olha para a cara do Cristo Redentor que não fecha os braços a ninguém, ninguém mesmo?

O pessoal gosta muito de falar, dizer o que é certo o que é o errado da sua grande sala de frente para sua grande televisão, gosto muito de demagogia, com fritas e guaraná.

Um cartão de crédito ou uma partida de frescobol...

Nossos antepassados viveram assim, e nada de liberalismo e mudanças, o mundo é gradualmente continuativo, e vamos ser iguais. Temos crenças e valores herdados, temos deveres e objetivos pré-moldados, como queremos reclamar de alguma coisa? Sério mesmo que você acha que um voto seu vai mudar um passado colonial inteiro? Acha mesmo que um cara desses pode ser um novo mártir, um messias popular? Valha-me Deus...



Vamos ouvir as mesmas músicas, ler as mesmas notícias e vamos ter a mesma aparência, acharemos tudo muito injusto e vamos ter esperanças que a cada mandato coisas mudem, e vivemos a mais cruel das guerras civis: A Guerra Fria Civil.


Sem mais, e votem certo, em qualquer um deles.
Mario.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Em mãos.

Veneza, 26 de agosto de 1898.


Querida Marie, não quero mais que esse vento frio da janela separe o que eu tenho dentro de mim pra ti, o vento parece sua delicada voz. Todos os dias antes de dormir me certifico que não estas a me chamar pela janela.

Amanhã bem cedo pego a embarcação para o Brasil, e esta carta vos deixo, para que jamais se esqueça que não se precisa saber a demora e sim a intensidade. E por um retrato levo tudo que escrevi pintei e sonhei para nós.

O Mediterrâneo me fez esquecer as índias e agora não tira de minha cabeça aquela donzela do theatro, será que encontro no Brasil uma mestiça pra vos substituir, querida Marie?

Não serei melhor tão longe, mas não quero ficar pior por perto, a maresia pode sujar você nos meus pensamentos, quissá viro comida para peixes.

A emoção transborda pela caneta tinteira, e neste singelo pedaço de papel deixo a ti o que tenho de melhor em mim, continuarei contando os dias em par...

E que o Atlântico não acabe com a primavera escrita em cada singelo movimento da senhorita.

Sem mais.

Um Viajante.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ajeite a gravata, agora sim...

É apenas uma demagogia disfarçada com baderna, são geladeiras tão brancas, mas tão brancas, que nos fazem achar belo esse Apartheid eletroeletrônico.
Samaritanos, apaziguadores, mediadores, índios e judeus. Temos muito, devemos pouco e pensamos errado.

Evitamos microfones, ignoramos reações, cantamos sobre amor e quase nunca somos multados no trânsito. Ainda somos bons pais e vamos à igreja ao domingo, compramos pipoca e temos o nome limpo. Outros de nós fazem isso tudo também, e ainda ajudam os pobres transexuais a sobreviver.

-Ponha a camiseta pra dentro da calça menino! Deixe de ser subversivo!

Alguns de nós deixam gorjetas, mas nossa crueldade é plenamente social. Devemos impor hierarquia e ordem, devemos educar esses tão quase humanos que usam uniformes tão limpos, e ir até a praia molhar os pés e tomar uma soda.

A noite termina com um conhaque e um cigarro, somos fumantes em nossa pequena maioria, sexo com a esposa pra fechar a noite, ela tem que ter utilidade, afinal custa muito manter-se casado.

Boa noite, amanhã às nove me acorde, tenho um importante almoço.

Sem mais.
Mario Tito.

domingo, 19 de outubro de 2008

Nascer de novo.

Uma vertente invadiu o mundo no Séc. XV , ela pode ser comparada a certas atitudes e dogmas que seguimos, obedecemos e tentamos em vão entender, até hoje.
O homem conseguiu valorizar a si, uniu-se a fé cristã e chegou ao antropocentrismo, que é nada mais nada menos do que valorizar a Deus a partir de si.

Chegamos a Deus, então, de uma forma racional equilibrada, sem nos deixarmos qualquer vertente e coisa escrita por errantes nos dominar.
Sentiremos as expressões da natureza como manifestação do desconhecido, sentir o edonismo aflorar e renascer em nossas gotas, clamar e perguntar: - Por quê?

Não, não nos envergonharemos mais de sermos humanos, pecamos e vamos pecar sempre, e daí? Não vamos auto mutilar-nos, tanto amor e piedade não exigem isso.

Não tenha vergonha da sua bunda, nem do seu pênis (ou respectivo órgão), é como uma semente que pode germinar.
Não se culpe por pecar, a dor é maior.
Dê um abraço, não fique só.
Boa semana.

Sem mais.

Mario Tito.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Soluções prontas e práticas!

“Sua alma tem que sentir ao mesmo tempo o grito de dor e a risada de prazer, os lamentos, os brados de alegria e o ruído do povo; depois tem o baile com sua atmosfera de lisonjas e mentiras, onde ela se acostuma a fingir o que não sente, a ouvir frases de amor a todas as horas, a mudar de galanteador em cada contradança”

Ele não liga mais de ser aquele que no canto evita os galanteios, não dá a mínima ao ser chamado de “destruidor de amizades”, ele queria mostrar, ela não olhou e ficou escolhendo o que mais vantagens aparentes possuía.

Ele correu de lá e foi pra casa, não chorou e não comentou com ninguém nada sobre, ele tomou um banho frio, ligou a televisão e tentou se achar na novela das oito.Mudou o canal...

Talvez ele queira demais.
Talvez ele seja eu.
Talvez ele não seja ninguém.
Quem sabe você?

Sem mais.

Ele.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Com a palavra: A Dona Mangueira.

Além das coisas que eu queria ter dito e das coisas que eu queria ter escrito...

Sinto pedaços de mim, virarem assoalho para meu viver a cada ano, na mesma temporada. Fico nua, sinto frio e vejo animais se esconderem dentro de mim.

Em outra temporada faço a beleza florescer,gero alimentos para quem tem fome, casas para quem precisa, e sombra...

Sombra na qual ele leu muitos contos, na mesma sombra em que o casal se beijou pela primeira vez, eles tatuaram em mim a paixão deles em forma de coração, alguns meses depois ele trouxe outra menina para cá, mas não foram muitas vezes, essa moça engravidou em meus braços, folhas e pernas, sou mãe desse filho também!

Certo dia, aquele que comeu da minha fruta e aproveitou da minha sombra desejou meu fim, encomendou a minha morte em troca de poucos trocados, que não eram fruta nem flor, muito menos sombra!

Virei folhas de papel, ele assinou o óbito de sua esposa em mim, a certidão de seu filho e seu testamento, que dizia:

“... Antes de tudo, escrevam suas linhas, digam seus provérbios e plante uma arvore, a longo prazo vocês me entenderam...”

Pensem, mas não muito.
Cuidemos, afinal é nosso.

Sem mais.

O mesmo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tenho o violão.

Hoje separei o dia, meus senhores, para limpar meus velhos vinis e reler a carta de suicídio da minha esposa imaginária.

Sinto-me jovem no auge dos meus cinquenta e tantos anos, esse livro amarelo tem uma boa história, pena que eu arranquei a última página amarela, a de número cento e vinte nove, eu odiei o desfecho, então, esse livro sem final é o meu favorito.

Tem bastante louça para eu lavar, e as plantas pedem água. Já paguei as contas semana passada e ontem passei óleo de peroba no violão.

Um passeio até a padaria me fará bem; um café; quem sabe um livro.

Ela se matou no dia que eu decidi ser só, no dia que me neguei do direito de dizer de verdade que eu queria tanto, mas era tanto, que não me conformaria com o não, decidi-me fugir disso trocando o meu penar físico, pela minha sanidade mental, cortejei a sanidade utópica e agora falo sozinho, ou melhor, escrevo.

- Me venda três pães franceses, e um chá gelado, por favor?


Não se sonega sentimentos.
Eu deveria ler meus textos
Vocês também.

Sem mais, por hora.

Tito, o Mario.

domingo, 12 de outubro de 2008

Se quer banana tem...

O que são os brasileiros?Quem somos nós?

Somos aqueles índios malditos e explorados, que trocavam ouro por espelhos, sexo oral por perucas e suas vidas inválidas por caprichos jesuítas!
Somos aqueles escravos africanos também, que ao serem esquecidos pelo Deus cristão se apropriaram do papel de animal e de máquina com sentimentos simultaneamente.
Somos aqueles inconfidentes mineiros, os baianos da conjuração!
Aqueles que foram postos para rua, na famosa P.R (propriedade real). Os mesmos que pediram, em seguida, para o filho do Rei ficar e o acolhemos como um de nós, assim como seu neto, que era um de nós!
Fomos Canudos, fomos Antônio Conselheiro.
Não vimos a nossa transição para República, afinal o que é isso? Não votamos no nosso primeiro presidente.
Fomos dos militares no começo, e depois dos barões e até hoje somos velhos, a nova velha república.
Fomos obrigados a votar, e tínhamos que obedecer.

Amamos um senhor gaúcho de poucas falas, que sem ser votado novamente, fazia nascer o amor e o ódio em seus extremos. Disseram-nos que ele se foi...

Vimos o Brasil crescer 50 anos em 5, vimos o líder da revolução cubana,vimos uma vassoura e um resíduo daquele velho senhor gaúcho, que os militares mais uma vez fizeram o favor de tirar de nosso alcance.

Fomos torturados ao nos expressar, pelos mesmos que deveriam nos proteger, vimos nascer mitos e creio que deixamos de conhecer lendas.

Ganhamos algumas copas do mundo, e uma grande dívida com nossos padrinhos ricos, que vira e meche dão um tapa em nossas faces, e ainda sim consumimos o que eles dizem que é bom.

Lutamos pelas diretas, elegemos o Collor, e pedimos pra que ele saísse! O quanto indecisos somos, não acha?Somos aqueles mesmos que botaram no poder um sociólogo que mudou a economia nacional, e posteriormente um sindicalista semi-alfabetizado! Somos volúveis? Não, somos aqueles que perdem metade do seu dinheiro para uma cúpula que nos oferece esmola, e mesmo assim vamos à praia e damos moedas aos mendigos!

Somos aqueles que compram um pão, que vão ao Maracanã e que almejam uma vida melhor! Que assistem BBB e que chegam cansados do trem lotado e dão um sorriso para o filho...

Sou eu!
É você...
Assim mesmo, de climas variados, cores diferentes e religiões distintas.
Por que a gente não junta tudo numa coisa só? Já fizeram isso por nós, prazer somos o Brasil, ou melhor, República Federativa do Brasil.

E que a ordem e o progresso sejam mantidos, mas sem patriotismo, por favor.

Sem mais.
Mario Tito

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Sobre Elefantes e vocês.

Eles abraçados escutavam a história, contada pelo velho sábio:

“... Ele era o mais antigo dos líderes que aquela antiga manada havia tido, nunca deixou que houvesse desunião entre os elefantes, e se por algum motivo a natureza mandasse chuvas torrenciais, eles agradeciam com ruídos de felicidade...
Atipicamente ele se isolava da manada, seu filho do meio achava estranho, e uma vez perguntou:

- Pai!Por qual motivo isola-se tanto de nós, que te amamos?
Ele respondeu com serenidade:
- Filho meu, quando se é amado se fere uma vez, quando se ama e é amado, ferimos duas vezes, por mais sádico que seja é pro bem de nós, amar... E quando, então, perceberes que sua hora de fazer infeliz aqueles que você ama estiver próxima, assim como seu velho pai aqui, vai sentir a pior das dores: A de amar e ser amado, e deixar a quem se ama...

A manada se despediu de seu líder... O Elefante sabia pra onde ia, por que ia, e sabia também que não mais iria voltar...”

O velho concluiu dizendo:

“Os elefantes são sábios, pois sabem quando vão morrer, será que nós, os ignorantes sofremos menos por isso? Afinal só vai doer em uma pessoa, a que fica...”


Eles se abraçaram forte, prometeram não morrer e ficar juntos para sempre...

Hoje em dia ela é minha dentista, e ele? Acho que mora em Las Vegas e vive de jogatinas...

A gente pode ter muito, mas não pra sempre.
Tem gente que morre estando vivo.
Queria tanto ser como um elefante, GRANDE!

Sem mais.
Mario.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E viva ao subjetivismo!

Por um segundo a mais sorrio, ao ver o vento bater em seus belos cabelos cor de sol...
Olha o avião!
E em volta de nós? Apenas esse clima temperado, e o oceano atlântico testemunha da minha quietude.

Rasgue meus livros, nada mais pode me ensinar alguma coisa a partir desse outono imaginário.


Eu esperava que você tirasse essa toca da minha cabeça, atirasse ela ao mar e fizesse o que nossos olhos e corações tanto querem, ou eu quero que eles queiram, e não seja nada disso... Quimeras apenas...

Tenho mais dois segundos a sorrir vendo o seu sorriso tão feliz, menina...

Mas ué? Cadê você? Cadê o frio? Maldito despertador...

Sonhos parecem ser reais, mas tem hora que a gente acorda...
De vontade até a saudade.
Da impessoalidade até esses fragmentos que se cabem a mim, e a você.

Sem mais por hora.
Mario.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Filme extra.

Vidros fechados e fraca garoa, ao meu lado direito a orla me diz que a maré está cheia, ressaca. O morro ainda parece úmido, e a velocidade do trânsito não é das melhores, falo ao celular preso no ombro e guio com apenas uma das mãos, pois a outra está a trocar o CD.

Meus chinelos de dedo me fazem pensar na segunda-feira, mas esse domingo chuvoso com ondas altas... preciso disso e um pouco de solidão, um picolé de maracujá cairia bem também.

Esqueci o casaco no carro...

-Boa tarde! Como vai a senhora?!

Volto à beira da orla, e o que me distraí agora é o ballet executado com maestria pelas ondas, em contraste com as nuvens escuras e cinzas.

A chuva apertou, acho que vou voltar para casa amanhã será um dia longo...

-Quanto lhe devo meu senhor?
-Aqui está, tenha uma boa tarde...




Como eu amo esse tempo ameno.
Como o Rio de Janeiro é bonito, e há beleza nela também.
Não devemos quebrar copos nem destruir amizades, podemos acabar como esse cara ai de cima.

Sem mais.
O mesmo de sempre.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Queria eu ser cantor...

Domingo celebraremos a maior festa da democracia: As eleições!

Como é bom termos um vasto leque de opções que nos permite um suicídio hora com uma pistola, hora com chumbinho, com uma faca talvez? O poder fugiu a questão de caráter, não se trata de princípios e sim de enfrentar forças ocultas, que impedem que certos problemas sejam sanados.

Poderes paralelos atuam sobre soldados que não foram tocados pelo “Estado”, o tráfico de drogas ainda é uma grande indústria de votos, e a miséria? Sustenta as grandes fortunas intocáveis...

Um país de terceiro mundo será PARA SEMPRE um país de terceiro mundo, e não há o que se comparar com os países do alto escalão! “Em desenvolvimento” é um termo eterno, mas a fome e a violência não precisam ser eternas!

Como mudar o mundo? Comece pelo seu município!
Como escolher o candidato? Conte os acertos e os erros, se o saldo de acertos for maior esse cara é uma boa escolha.
Não vote em branco!
E se não for pedir demais, não sujem as ruas também.

Sem mais.
Mario, The Tito

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O pomar é extenso.

Ah, se eu tivesse o dom de ironizar meu passado, acometer-me de possíveis para tornar-me impossível de se conceber.
Se eu conseguir manter um superávit entre boas ações e pecados, se eu conseguir olhar e dizer ao invés de insinuar, acho que eu seria mais eficiente.

Se eu largar essa pequena macieira desse grande pomar e perceber que grandes maçãs podem ser encontradas e bichos da fruta são comuns, temos defeitos...

Só pensar me proíbe, mas dizer é cruel é sádico, pois ao dizer irei ouvir... Não sei o que quero ouvir, e se eu quero ouvir.

“Há dias que eu planejo impressionar você, mas eu fiquei sem assunto (de novo)”

Obrigado, por indiretamente me ajudar a trocar de pomar.
Não vou dizer. Que aconteça! Posto que mereça.
Pessoalmente, o blog fica íntimo e chato.
O próximo post será sobre política, e será em breve.
Muito obrigado, voltem sempre!

Sem mais por hora.
Mario.